Saudações Galo Doido, queridos leitores, seguidores e curtidores do Fala Galo!!!
Vocês poderiam me dizer a diferença entre Alexandre Kalil, Daniel Nepomuceno e Sérgio Sette Camara??? Simples: Daniel e Sérgio foram mãe e pai, respectivamente, para o Atlético, enquanto Kalil foi padrasto!!! Vou explicar o sentido desse texto. Pai e mãe, em muitos casos, passam a mão na cabeça do filho e isso impede muito o avanço do filho. O padrasto não. O padrasto, diferente do pai e da mãe, não age com o coração. Lógico, o padrasto não tem o sangue do filho e nem tem o direito de agredir um filho que não é dele. Mas quando a mãe confia um cuidado ao padrasto, ele age sem o coração mole que um pai muitas das vezes tem. Ele age com firmeza com o enteado. O enteado não gosta. Se revolta e até, dependendo do padrasto, segue a risca o que lhe foi imposto. Mas lá na frente os resultados aparecem!!! Assim foi o padrasto Kalil. Vou falar do segundo mandato dele.
Quando 2012 começou, o padrasto Kalil tinha o seguinte Atlético em suas mãos: um clube que possui até hoje a melhor Massa do mundo (pra não falar torcida, pois quem torcem são os outros!!!), mas um clube que vinha de um marasmo, um time que só morria na praia, era roubado sim... sempre foi, um rebaixamento seis anos antes, que desde 71 tinha conquistado 17 Campeonatos Mineiros, 2 Copas Conmebol (e ainda tem uns imbecis que falam que o Galo não tem título!!!), mas o Galo não tinha uma Libertadores (competição essa que o time não disputava desde 2000), uma Copa do Brasil (que o Simon nos tirou em 2007) e etc. O Galo era um time que chegava, mas não chegava. Era um time azarado. A Massa do Galo nunca seguiu taça, sempre seguiu o ATLÉTICO, mas o padrasto Kalil resolveu dar um basta no azar, nas injustiças, em tudo. Guiou o Galo como um enteado. Deu sequência ao trabalho de Cuca no Atlético, que vinha desde o ano anterior, deu um padrão ao time e trouxe mais um Mineiro ao clube de forma invicta!!! Apostou em um grande jogador (Ronaldinho Gaúcho) que tinha acabado de sair de um clube e que, assim como o Atlético, precisava de uma volta por cima. A Massa pedia um goleiro e o padrasto trouxe Victor, do Grêmio!!! O padrasto agia!!!
O fruto colhido foi um bom futebol dentro de campo, com uma nova casa (Horto) que se transformou em um caldeirão e o bicampeonato Brasileiro bateu na trave graças a questões extra campo!!! Mas o Galo voltava à Libertadores depois de quase 13 anos de ausência. 2013 chegou assim como Luan e Tardelli e o Galo vivia um momento inexplicável. A Massa apresentou ao país a sua essência lançando o "EU ACREDITO" e o Galo venceu um título que muitos duvidavam: A Libertadores de 2013. Antes o Galo havia conquistado o bicampeonato Mineiro em cima das marias freguesas, mas tinha sido eliminado da Copa do Brasil. Diferente dos outros anos, o Galo não parou. Seguiu e trouxe a Liberta!!! A eliminação da Copa do Brasil não abalou o Galo de Victor, Marcos Rocha, Réver, Léo Silva, Pierre, Luan, Alecsandro, Bernard, Jô, Tardelli, Ronaldinho Gaúcho e Guilherme. Finalmente o Galo chegava onde muitos não queriam e tentavam impedir!!!
Mas após o título da Liberta, veio a ressaca. Mais uma vez o Brasileirão não veio e muito menos o Mundial. Assim, em 2014 o tri Mineiro não veio, nem a Libertadores!!! O saldo pós Libertadores era quatro competições e nenhum título. O padrasto precisava agir. E a reação veio da melhor forma!!! O quarto título internacional: a Recopa Sul Americana e a Copa do Brasil em cima do maior rival, ganhando os dois jogos da decisão, não sem antes massacrar o Palmeiras com duas vitórias e de conseguir viradas espetaculares sobre Corinthians e Flamengo depois de perder para ambos por 2x0 na casa desses adversários e ganharmos por 4x1 de virada no Mineirão!!! Dessa vez com jogadores como Maicossuel e o argentino Dátolo no elenco e Levir Culpi no comando técnico!!!
Em dois anos foram cinco títulos. Dois internacionais, um nacional e dois estaduais. Dois títulos em cima do maior rival e um seleto grupo de bons jogadores. Mas o padrasto precisou se retirar para dar lugar a uma mãe que até manteve parte do que o padrasto fez. Mas a passividade com os jogadores, cobranças na hora errada (ou seja, quando aparentemente já era tarde) fizeram o Galo ter uma queda. Fomos obrigados a ver jogadores com má vontade dentro de campo e grandes títulos perdidos (Libertadores 2017, Copa do Brasil 2016 e Brasileiro 2015). A mãe participou do projeto do estádio que ainda nem sei como anda, eu confesso.
Depois a mãe perdeu a guarda na justiça para o pai, que atualmente menospreza campeonato internacional, empresta o melhor chutador do país (Otero), se acha no direito de dizer quem é Atleticano e quem não é e pensa em renovar com um treinador que até apresenta bons números para um iniciante, mas que fica satisfeito em empatar com um Vasco (que nem sequer lembra o velho Vasco) em casa, com o Horto lotado. Um treinador que vê evolução onde só ele vê!!!
E hoje, esse filho chamado CLUBE ATLÉTICO MINEIRO, se encontra assim: com nove milhões que o amam, mas não estão sendo respeitados, assim como o próprio ATLÉTICO. Vítima de uma educação nada boa de seus pais, mas que viveu seu verdadeiro destino de vencedor que incomoda nas mãos de um padrasto!!!
#FalaGalo / Roni Rangel

Belo texto
ResponderExcluirPARABÉNS
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